A Rampa do Caim é um mirante natural com cerca de 450 metros de desnível onde temos uma bela vista para o cânion do Paraguaçu e para o Vale do Pati, sendo possível avistar ao fundo o Morro do Castelo, que está localizado no alto do vale.
A trilha leva em torno de 2 horas e não possui longas subidas, mas é exposta ao sol durante todo o trajeto. Para quem gosta de história, a atração durante o caminho fica por conta das ruínas do período do garimpo de diamantes, onde chegaram a existir vilas e até energia elétrica.
A maior parte dos atrativos do Parque Nacional, localizados no município de Andaraí, estão em áreas que foram exploradas no passado pelo garimpo. A busca pela pedra preciosa deu origem a vegetação que vemos hoje: plantas crescendo direto nas rochas (como orquídeas, canelas-de-ema e bromélias), plantas instaladas em fendas (arbustos e algumas árvores) e “colchões” de capins e arbustos nos locais onde se formou uma camada de solo raso. Este tipo de vegetação é chamada de campo rupestre, pois cresce, literalmente, sobre as rochas.
Como não há banho de rio durante o caminho, uma opção é passar na volta no poço da Gruna Brejo Verruga, fora dos limites do Parque Nacional e bem próximo a vila de Igatu.
Visitação
Vila de Igatu
Trekking
Meio turno
. Distância média a pé
6 km
Não faça fogueiras;
Não leve seu animal doméstico para o Parque;
Traga seu lixo de volta;
Não consuma bebidas alcoólicas e cigarros;
Não colete plantas e pedras;
Se mantenha na trilha. Não crie atalhos ou novos caminhos.
Não entre com instrumentos musicais. Se for ouvir música utilize fone de ouvido para não atrapalhar outras pessoas e a fauna silvestre.
O Parque Nacional não possui sanitários. Para "ir ao banheiro" se afaste cerca de 60m de trilhas, rios, acampamentos, cavernas. Cave um buraco de 15 cm e enterre o papel higiênico. Jamais deixe absorventes ou coloque fogo no papel higiênico.
Utilizar máscara durante todo o período no interior do Parque Nacional, exceto em atividades como banhos, flutuação e alimentação. Caso haja necessidade de retirá-la (casos de mal-estar, por exemplo), deve-se ampliar o distanciamento (4 a5 m);
● Formar grupo de no máximo 10 pessoas, incluindo a eventual contratação de guia/condutor de visitantes e seu auxiliar;
● Manter distanciamento de 2m de outros visitantes;
● Evitar compartilhamento de equipamentos (como celular, máquina fotográfica, lanterna, luvas, cajado, binóculo, capacetes, mosquetões, mochilas, garrafas de água, cordins etc.). Higienizar as mãos e equipamentos com álcool gel 70% caso haja necessidade de troca de equipamentos;
● Higienizar as mãos com álcool gel 70% em cada parada ou logo após trechos com obstáculos ou de “escalaminhada”, em que seja necessário apoiar as mãos em alguma superfície (rocha, árvore e raiz, entre outras);
● Embale corretamente e descarte resíduos contaminantes, como máscaras e luvas, fora do Parque Nacional e seguindo as normas municipais.
O ICMBio recomenda a contratação de um condutor de visitantes. Ele pode enriquecer a sua viagem com atividades como observação de aves e escalada, além de apresentar a geologia, botânica e história da região. Em caso de acidentes ele irá prestar os primeiros socorros e acionar um resgate.
As trilhas do Parque Nacional são rústicas e não possuem sinalização. Resgates em áreas naturais são complexos, caros e demorados.