A Cachoeira do Bodão, conhecida também como Cachoeira do 21, está no trecho entre a travessia Lençóis – Capão à cachoeira da Fumaça por Cima. É considerada uma trilha técnica, com longas passagens por leito de rio e diversos trechos onde há risco de queda, sendo indicada para pessoas com experiência em caminhadas nesse tipo de terreno.
Originalmente era uma via de acesso utilizada pela população local para acesso aos garimpos. A Trilha, no sentido Lençóis – Capão, parte da confluência entre o rio Ribeirão e o rio da Cachoeira do Bodão e segue por este até a cachoeira do Fundão, a qual é transposta com dificuldade.
À montante da cachoeira do Fundão é feito o pernoite da trilha. Do local do pernoite segue-se, ainda pelo leito do rio, até a Cachoeira do Bodão, que também é transposta.
A partir daí, a trilha passa a percorrer o leito de um córrego chamado Córrego Branco e depois outro, o Córrego Verde, até que se alcance as áreas elevadas de uma serra nas proximidades da Trilha da Cachoeira da Fumaça por Cima, conhecido como Lajedão. A Trilha também pode ser feita no sentido inverso.
A Trilha tem cerca de 7km de extensão, contando somente o trecho entre a trilha Lençóis-Capão à trilha da Fumaça por Cima. No entanto, o percurso total (entre Lençóis e Capão) inclui cerca de 1km da Trilha Lençóis – Capão (até os limites do PNCD) e cerca de 4,5km da Trilha da Cachoeira da Fumaça por Cima.
Esta cachoeira não deve ser visitada em períodos de chuva, o que aumenta o risco de acidentes e tromba d’água.
. Atividades permitidas: trekking, banho de rio, observação de aves.
. Localização
Parque Nacional da Chapada Diamantina, município de Lençóis.
. Ponto de partida
Cidade de Lençóis
. Tipos de transporte
Carro – cerca de 1 km de carro do centro de Lençóis.
. Duração média do passeio
2 dias, 1 pernoite
. Distância média a pé
14 km – ida e volta
As trilhas do Parque Nacional são rústicas e não possuem sinalização. Resgates em áreas naturais são complexos, caros e demorados.
Utilizar máscara durante todo o período no interior do Parque Nacional, exceto em atividades como banhos, flutuação e alimentação. Caso haja necessidade de retirá-la (casos de mal-estar, por exemplo), deve-se ampliar o distanciamento (4 a5 m);
● Formar grupo de no máximo 10 pessoas, incluindo a eventual contratação de guia/condutor de visitantes e seu auxiliar;
● Manter distanciamento de 2m de outros visitantes;
● Evitar compartilhamento de equipamentos (como celular, máquina fotográfica, lanterna, luvas, cajado, binóculo, capacetes, mosquetões, mochilas, garrafas de água, cordins etc.). Higienizar as mãos e equipamentos com álcool gel 70% caso haja necessidade de troca de equipamentos;
● Higienizar as mãos com álcool gel 70% em cada parada ou logo após trechos com obstáculos ou de “escalaminhada”, em que seja necessário apoiar as mãos em alguma superfície (rocha, árvore e raiz, entre outras);
● Embale corretamente e descarte resíduos contaminantes, como máscaras e luvas, fora do Parque Nacional e seguindo as normas municipais.
O Parque Nacional da Chapada Diamantina não possui guaritas ou controles de acesso, portanto, o limite de visitantes a seguir é uma sugestão para que profissionais de turismo e visitantes contribuam para o
mínimo impacto e realizem uma visitação segura.