Foto: Roney Ecoturismo
No sul do Parque Nacional está a cachoeira do Véu de Noiva, formada por três quedas d’água, sendo a maior com 30 metros de altura e um poço caudaloso. A trilha parte da comunidade do Baixão*, onde é possível fazer pernoite na casa dos moradores, e leva em torno de 1h30 para ser percorrida sem grandes desafios, já que na maior do tempo ela é plana e sombreada em terreno irregular, com apenas um lance de subida sobre pedras.
Segundo relato de moradores, nos períodos de cheia, quando chove muito, a espuma branca formada pela água lembra o véu de uma noiva, o que inspirou seu nome. Ela está localizada no cânion do Rio Julião, num afluente deste rio. Neste mesmo cânion, seguindo alguns quilômetros está a cachoeira da Fumacinha.
Nesta região não houve garimpo, portanto, a vegetação vista provavelmente é a mesma que havia antes da chegada dos europeus. Lá predomina o campo Rupestre, uma vegetação adaptada a crescer sobre rochas, onde florescem lindas bromélias, orquídeas, canelas-de-ema e uma infinidade de plantas herbáceas raras, que só ocorrem nesta região, como a sempre-viva-de-mucugê, que no passado foi exportada para a Europa, mas quase desapareceu por conta disso. Jamais retire qualquer uma dessas plantas.
. Atividades permitidas: trekking, banho de rio e observação de aves.
. Localização
Parque Nacional da Chapada Diamantina, município de Ibicoara
. Ponto de partida
Povoado do Baixão, município de Ibicoara
*Esta comunidade não é a mesma comunidade do Baixão que dá acesso à cachoeira Encantada, no município de Itaetê. São duas comunidades com o mesmo nome em municípios diferentes.
. Tipos de transporte
Carro – 30 km de estrada de terra da cidade de Ibicoara até o povoado do Baixão
. Duração média do passeio
1 dia
. Distância média a pé
6 km – ida e volta
Não é permitido acampar em nenhum ponto da trilha.
O ICMBio recomenda a contratação de um condutor de visitantes. Ele pode enriquecer a sua viagem com atividades como observação de aves e escalada, além de apresentar a geologia, botânica e história da região. Em caso de acidentes ele irá prestar os primeiros socorros e acionar um resgate.
As trilhas do Parque Nacional são rústicas e não possuem sinalização. Resgates em áreas naturais são complexos, caros e demorados.
Utilizar máscara durante todo o período no interior do Parque Nacional, exceto em atividades como banhos, flutuação e alimentação. Caso haja necessidade de retirá-la (casos de mal-estar, por exemplo), deve-se ampliar o distanciamento (4 a5 m);
● Formar grupo de no máximo 10 pessoas, incluindo a eventual contratação de guia/condutor de visitantes e seu auxiliar;
● Manter distanciamento de 2m de outros visitantes;
● Evitar compartilhamento de equipamentos (como celular, máquina fotográfica, lanterna, luvas, cajado, binóculo, capacetes, mosquetões, mochilas, garrafas de água, cordins etc.). Higienizar as mãos e equipamentos com álcool gel 70% caso haja necessidade de troca de equipamentos;
● Higienizar as mãos com álcool gel 70% em cada parada ou logo após trechos com obstáculos ou de “escalaminhada”, em que seja necessário apoiar as mãos em alguma superfície (rocha, árvore e raiz, entre outras);
● Embale corretamente e descarte resíduos contaminantes, como máscaras e luvas, fora do Parque Nacional e seguindo as normas municipais.
O Parque Nacional da Chapada Diamantina não possui guaritas ou controles de acesso, portanto, o limite de visitantes a seguir é uma sugestão para que profissionais de turismo e visitantes contribuam para o
mínimo impacto e realizem uma visitação segura.
A Cachoeira da Fumacinha (por baixo) divide parte da trilha com a Cachoeira Véu de Noiva.
Por isso, por favor, informe, antes da data, o itinerário: