O Poço do Gavião é uma piscina natural profunda e com 100 metros de extensão, onde é possível nadar, relaxar e tomar banho de sol. O local também é a morada de aves de rapina, como a águia cinzenta, que costuma ser avistada quando o sol está mais quente, entre 11h e 15 horas.
Para chegar lá, a partir da Vila do Capão, percorre-se 1 km em estrada até o estacionamento do Rio Preto, onde é iniciada a trilha pela Serra do Candombá. O nome da serra faz alusão a flor lilás exclusiva da região chamada de Candombá, que só floresce após a ocorrência de incêndios. Ela é um tipo de canela-de-ema que era utilizada pelos moradores antigos como tocha e para acender o fogão à lenha. Esta planta está em risco de extinção e nunca deve ser retirada.
A caminhada de ida leva em torno de 2h30, possui trechos expostos ao sol de subida e descida íngremes e passagem por áreas de gerais (cobertura vegetal formada por gramíneas e arbustos). É muito recorrente que pessoas se percam nela, principalmente na passagem onde há um lajedo rochoso e não existe a marcação da trilha.
. Atividades permitidas: trekking, banho de rio, observação de aves.
. Localização
Parque Nacional da Chapada Diamantina, município de Palmeiras.
. Ponto de partida
Vale do Capão
. Tipos de transporte
Carro – 1 km da vila do Capão.
. Duração média do passeio
1 dia
. Distância média a pé
10 km – ida e volta
Não faça fogueiras
Traga seu lixo de volta;
Não consuma bebidas alcoólicas e cigarros;
Não colete plantas e pedras;
Se mantenha na trilha. Não crie atalhos ou novos caminhos.
Não entre com instrumentos musicais. Se for ouvir música utilize fone de ouvido para não atrapalhar outras pessoas e a fauna silvestre.
O Parque Nacional não possui sanitários. Para “ir ao banheiro” se afaste cerca de 60m de trilhas, rios, acampamentos, cavernas. Cave um buraco de 15 cm e enterre o papel higiênico. Jamais deixe absorventes ou coloque fogo no papel higiênico.
O ICMBio recomenda a contratação de um condutor de visitantes. Ele pode enriquecer a sua viagem com atividades como observação de aves e escalada, além de apresentar a geologia, botânica e história da região. Em caso de acidentes ele irá prestar os primeiros socorros e acionar um resgate.
As trilhas do Parque Nacional são rústicas e não possuem sinalização. Resgates em áreas naturais são complexos, caros e demorados.
Utilizar máscara durante todo o período no interior do Parque Nacional, exceto em atividades como banhos, flutuação e alimentação. Caso haja necessidade de retirá-la (casos de mal-estar, por exemplo), deve-se ampliar o distanciamento (4 a5 m);
● Formar grupo de no máximo 10 pessoas, incluindo a eventual contratação de guia/condutor de visitantes e seu auxiliar;
● Manter distanciamento de 2m de outros visitantes;
● Evitar compartilhamento de equipamentos (como celular, máquina fotográfica, lanterna, luvas, cajado, binóculo, capacetes, mosquetões, mochilas, garrafas de água, cordins etc.). Higienizar as mãos e equipamentos com álcool gel 70% caso haja necessidade de troca de equipamentos;
● Higienizar as mãos com álcool gel 70% em cada parada ou logo após trechos com obstáculos ou de “escalaminhada”, em que seja necessário apoiar as mãos em alguma superfície (rocha, árvore e raiz, entre outras);
● Embale corretamente e descarte resíduos contaminantes, como máscaras e luvas, fora do Parque Nacional e seguindo as normas municipais.
Bom passeio! Aproveite seus momentos na natureza com tranquilidade e responsabilidade.
Reserva
O Parque Nacional da Chapada Diamantina não possui guaritas ou controles de acesso, portanto, o limite de visitantes a seguir é uma sugestão para que profissionais de turismo e visitantes contribuam para o
mínimo impacto e realizem uma visitação segura.