A estrada Velha do Garimpo é um caminho histórico que liga as cidades de Lençóis a Andaraí e possui 32 km de extensão. No século XIX existiam na área que hoje é Parque Nacional diversos caminhos que desempenharam um papel de relevância na articulação de diferentes atividades ligadas à mineração de diamantes. A estrada passava pelos povoados de Marco, Capivaras, Comercinho, Roncador e Veneno e foi construída seguindo paralela ao rio São José. As serras acessadas a partir da estrada foram intensamente degradadas pela mineração ao longo da segunda metade do século XIX e século XX. Em função disso observa-se atualmente na região diversos monturos de pedras e o assoreamento de rios com areia proveniente das serras mineradas.
Para os visitantes que desejam fazer a travessia entre as duas cidades é preciso passar por quatro rios que nascem nas serras do Parque Nacional: Rio Ribeirão, Capivara, Roncador e Garapa. Esses rios são ótimos pontos de parada para banho, lanche e descanso. A estrada também é utilizada para a realização de roteiros de mountain bike ou para acessar as trilhas das cachoeiras do Mixila e Capivari.
Em períodos de chuva ou quando os rios estiverem muito cheios não é possível realizar a travessia dos rios, por isso, se informe sobre as condições climáticas antes de realizar seu passeio.
Visitação
Cidade de Lençóis e Andaraí
32 km com veículo 4x4, motocicleta ou bicicleta.
1 dia
Não faça fogueiras;
- Não leve seu animal doméstico para o Parque;
- Traga seu lixo de volta;
- Não consuma bebidas alcoólicas e cigarros;
- Não colete plantas e pedras;
- Se mantenha na trilha. Não crie atalhos ou novos caminhos.
- Não entre com instrumentos musicais. Se for ouvir música utilize fone de ouvido para não atrapalhar outras pessoas e a fauna silvestre.
- O Parque Nacional não possui sanitários. Para "ir ao banheiro" se afaste cerca de 60m de trilhas, rios, acampamentos, cavernas. Cave um buraco de 15 cm e enterre o papel higiênico. Jamais deixe absorventes ou coloque fogo no papel higiênico.
Utilizar máscara durante todo o período no interior do Parque Nacional, exceto em atividades como banhos, flutuação e alimentação. Caso haja necessidade de retirá-la (casos de mal-estar, por exemplo), deve-se ampliar o distanciamento (4 a 5 m);
● Formar grupo de no máximo 10 pessoas, incluindo a eventual contratação de guia/condutor de visitantes e seu auxiliar;
● Manter distanciamento de 2m de outros visitantes;
● Evitar compartilhamento de equipamentos (como celular, máquina fotográfica, lanterna, luvas, cajado, binóculo, capacetes, mosquetões, mochilas, garrafas de água, cordins etc.). Higienizar as mãos e equipamentos com álcool gel 70% caso haja necessidade de troca de equipamentos;
● Higienizar as mãos com álcool gel 70% em cada parada ou logo após trechos com obstáculos ou de “escalaminhada”, em que seja necessário apoiar as mãos em alguma superfície (rocha, árvore e raiz, entre outras);
● Embale corretamente e descarte resíduos contaminantes, como máscaras e luvas, fora do Parque Nacional e seguindo as normas municipais.
O ICMBio recomenda a contratação de um condutor de visitantes. Ele pode enriquecer a sua viagem com atividades como observação de aves e escalada, além de apresentar a geologia, botânica e história da região. Em caso de acidentes ele irá prestar os primeiros socorros e acionar um resgate.
As trilhas do Parque Nacional são rústicas e não possuem sinalização. Resgates em áreas naturais são complexos, caros e demorados. O ICMBio recomenda a contratação de um condutor de visitantes para enriquecer sua viagem, prestar os primeiros socorros e acionar um resgate, caso seja necessário.
Costumam ocorrer trombas d'água nos rios da região. Além disso, as pedras ficam ainda mais escorregadias e as correntezas mais fortes, aumentando o risco de acidentes.
Não salte nos poços. As águas da Chapada Diamantina são escuras e não é possível visualizar pedras, galhos e troncos. As chuvas alteram o leito dos rios.
Reserva
Gratuito
O Parque Nacional da Chapada Diamantina não possui guaritas ou controles de acesso, portanto, o limite de visitantes a seguir é uma sugestão para que profissionais de turismo e visitantes contribuam para o
mínimo impacto e realizem uma visitação segura.
Estrada Velha do Garimpo: máximo de 10 veículos ou 20 motocicletas por dia