A trilha Capão-Lençóis é um trecho histórico que foi aberto no século XIX para abastecer a cidade de Lençóis com os alimentos que eram produzidos no Vale do Capão, Conceição dos Gatos e outras comunidades menores.
Ela era conhecida como trilha das mulas e foi a primeira a ser comercializada como roteiro turístico na área do Parque Nacional da Chapada Diamantina. O trecho a ser percorrido possui 18,6 km, sendo cerca de 9,5 km dentro do Parque Nacional.
Durante a caminhada é possível atravessar por diversos ecossistemas, como Cerrado, Mata Atlântica, Campo Rupestre e Caatinga, que mudam em função da altitude e da exposição ao sol. Durante a primavera, é possível avistar algumas flores exclusivas da região, como orquídeas e sempre-vivas. Lembrando que essas plantas jamais devem ser retiradas.
A trilha também passa por diversos rios como o Rio dos Bois, Riachinho, Rio da Conceição, Ribeirão e Grisante. O sentido inverso, Lençóis-Capão também pode ser feito, mas é menos utilizado por conta da subida íngreme da Serra do Grisante.
. Atividades permitidas: trekking, banho de rio, observação de aves. . Localização Parque Nacional da Chapada Diamantina, município de Lençóis e Palmeiras. . Ponto de partida No Vale do Capão a trilha parte do povoado dos Campos. Na cidade de Lençóis a trilha parte de trás do Hotel Portal de Lençóis. . Tipos de transporte Carro – 5 km da vila do Capão até o povoado de Campos. . Duração média do passeio 1 dia . Distância média a pé 18,6 km
Não faça fogueiras;
Não leve seu animal doméstico para o Parque;
Traga seu lixo de volta;
Não consuma bebidas alcoólicas e cigarros;
Não colete plantas e pedras;
Se mantenha na trilha. Não crie atalhos ou novos caminhos.
Não entre com instrumentos musicais. Se for ouvir música utilize fone de ouvido para não atrapalhar outras pessoas e a fauna silvestre.
O Parque Nacional não possui sanitários. Para “ir ao banheiro” se afaste cerca de 60m de trilhas, rios, acampamentos, cavernas. Cave um buraco de 15 cm e enterre o papel higiênico. Jamais deixe absorventes ou coloque fogo no papel higiênico.
O ICMBio recomenda a contratação de um condutor de visitantes. Ele pode enriquecer a sua viagem com atividades como observação de aves e escalada, além de apresentar a geologia, botânica e história da região. Em caso de acidentes ele irá prestar os primeiros socorros e acionar um resgate.
As trilhas do Parque Nacional são rústicas e não possuem sinalização. Resgates em áreas naturais são complexos, caros e demorados.
Utilizar máscara durante todo o período no interior do Parque Nacional, exceto em atividades como banhos, flutuação e alimentação. Caso haja necessidade de retirá-la (casos de mal-estar, por exemplo), deve-se ampliar o distanciamento (4 a5 m);
● Formar grupo de no máximo 10 pessoas, incluindo a eventual contratação de guia/condutor de visitantes e seu auxiliar;
● Manter distanciamento de 2m de outros visitantes;
● Evitar compartilhamento de equipamentos (como celular, máquina fotográfica, lanterna, luvas, cajado, binóculo, capacetes, mosquetões, mochilas, garrafas de água, cordins etc.). Higienizar as mãos e equipamentos com álcool gel 70% caso haja necessidade de troca de equipamentos;
● Higienizar as mãos com álcool gel 70% em cada parada ou logo após trechos com obstáculos ou de “escalaminhada”, em que seja necessário apoiar as mãos em alguma superfície (rocha, árvore e raiz, entre outras);
● Embale corretamente e descarte resíduos contaminantes, como máscaras e luvas, fora do Parque Nacional e seguindo as normas municipais.
Reserva
O Parque Nacional da Chapada Diamantina não possui guaritas ou controles de acesso, portanto, o limite de visitantes a seguir é uma sugestão para que profissionais de turismo e visitantes contribuam para o
mínimo impacto e realizem uma visitação segura.
Travessia Capão-Lençóis: máximo de 80 pessoas por dia