De acordo com os nativos, o seu nome original é Morro da Lapinha. Quem começou a chamá-lo de Morro do Castelo foram os hippies no início da década de 90, “afinal, nenhum nativo conhecia um castelo, então, não tinha como a gente dar esse nome”, conta Seu Wilson, um dos moradores mais antigos do vale.
Com seu visual único e imponente, ele está entre os atrativos mais esperados do trekking. Apesar do trecho relativamente curto, a subida para alcançar o topo é bem íngreme com trechos de escalaminhada. Mas para muitos visitantes o esforço da caminhada de 1 hora e meia, em média, é recompensador.
O caminho é feito entre uma linda floresta de Mata Atlântica que sombreia o caminho aliviando o calor na maior parte do tempo.
Depois de vencer a subida, no topo do morro, encontramos a Gruta do Castelo ou Gruta da Lapinha, localizada a 1350 metros de altitude, com 383 metros de extensão e mais de 300 metros de desnível, formada a partir de rochas areníticas (a maioria das cavernas são de calcário). Durante sua travessia é possível avistar uma grande diversidade de espeleotemas (formações rochosas típicas de caverna que levam centenas de anos para se formar).
A visita feita com um condutor qualificado pode facilitar a identificação das formações e, de quebra, acrescentar informações no seu roteiro sobre geologia, biologia e paleontologia.
As características físicas e a presença de animais endêmicos e raros na gruta, fazem do local um ambiente extremamente frágil e com riscos para os visitantes, por isso, é essencial andar pela trilha demarcada e seguir as regras de visitação do local.
Está proibida a visitação ao conduto que leva ao mirante Janela do Céu, por questão de segurança.
Em dias de chuva a visitação fica suspensa devido ao risco de raios e tromba d’água.
Acesso à Unidade de Conservação
Estacionamento
Serviço de guia ou condutor
Banheiros e vestiários
Informação de destaque para ter atenção
Idade permitida: Livre para todas as idades
Dificuldade:
Para conhecer a Gruta do Castelo é necessário realizar o trekking do Vale do Pati, que possui duração mínima de 3 dias. Existem quatro acessos para o vale: o Beco e os Aleixos, no povoado de Guiné; Bomba no Vale do Capão; Ladeira do Império, em Andaraí e trilha Mucugê-Pati.