Mirante do Cachoeirão – Cachoeirão por cima

Mirante do Cachoeirão – Cachoeirão por cima

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Descrição

A vista para o Vale do Cachoeirão é um dos pontos clássicos do trekking do Vale do Pati. É nesse momento, num penhasco de 300 metros de altura, que nos sentimos um grãozinho de areia diante da imensidão dos paredões em tons alaranjados – resultantes da oxidação do ferro presente nestas rochas.
O destino são as pedras da Garganta, do Cavalinho e do Cavalo, onde é preciso ter muito cuidado e coragem para avistar o poço lá embaixo. Segundo o Seu Wilson, um dos moradores mais antigos do vale, o nome original do local é Morro do Gavião. Talvez seja por isso que, às vezes, temos a sorte de avistar o sobrevoo da águia-chilena, ou águia serrana, que escolhe o topo das rochas para fazer seus ninhos.
Nos períodos de chuva, uma das atrações mais desejadas são as mais de 20 quedas d’água que se formam nos paredões e o banho no Poço do Cachoeirão, uma piscina natural rodeada por uma densa mata ciliar, que contrasta com o lajedo ensolarado do seu entorno.

. Vegetação
A vegetação ao longo da trilha é um mosaico complexo. Na maior parte do tempo, estamos cercados de campos rupestres, que também mudam muito de um lugar para o outro. Para ver essas mudanças, basta ficar atento: no topo das pedras maiores, normalmente se formam grupos de bromélias, velósias (canelas-de-ema), orquídeas e outras plantas, enquanto ao longo do caminho há trechos com cobertura de gramíneas e arbustos (gerais), sempre sobre uma fina camada de solo ou na rocha mesmo. Em alguns pontos, passamos por matas ciliares, que nesta região são maiores e têm árvores mais robustas. Apesar da distância de 400 km do litoral, elas têm influência da Mata Atlântica. Um dos melhores exemplos disso é a presença de palmiteiros e, em vários pontos, de densos tapetes de musgos, que comprovam o grau de umidade do local. 

Ao entrar em uma área protegida, lembre-se sempre: tire somente fotos, leve apenas suas recordações e deixe somente rastros.

Atividades permitidas: trekking, observação de aves e banho de rio.
Atividades proibidas: bicicleta; acampamento fora da casa dos moradores; veículos motorizados como moto e quadriciclo; e animais de montaria (este último é permitido apenas para os moradores).

 

Conhecer o Vale do Pati é uma experiência inesquecível para muitos viajantes. Além das paisagens exuberantes, fazer esse passeio traz muitas novidades para quem vive na cidade. É preciso ter disposição para longas caminhadas por terrenos irregulares sob o sol quente, trechos de descidas e subidas e travessia de rio. Ele está localizado no coração do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), na Bahia, uma Unidade de Conservação de proteção integral; e tudo lá é feito a pé por trilhas históricas.
Além da aventura, a imersão na natureza do vale leva os viajantes a se desconectarem um pouco da tecnologia. Lá não pega celular, a energia é solar e não tem banho quente. O local é habitado por uma pequena comunidade tradicional, com apenas treze casas, que hospeda os viajantes de forma simples, acolhedora e mesa farta.
O trekking tradicional é realizado em cinco dias, mas existem opções de roteiros mais curtos, de 2 a 4 dias. Em qualquer um desses, avistam-se paredões formados há 1,6 e 1,2 bilhões de anos e caminha-se em média de 5 a 6 horas por dia em paisagens que mudam de acordo com o relevo.
Com altitudes que oscilam entre 400 e 1400 m, é possível passar por densas áreas de Mata Atlântica no interior do vale e depois subir para lindos campos rupestres, onde são encontradas plantas raras.
O roteiro tradicional abrange os vales dos rios Pati, Calixto e Cachoeirão, o Morro do Castelo, o Gerais dos Vieiras, parte do Gerais do Rio Preto e a Serra do Sobradinho. É possível acessar o Vale do Pati por meio de cinco entradas: Beco, Aleixos, Bomba, Ladeira do Império e Mucugê. Todas dão acesso aos atrativos mais procurados, mas por caminhos diferentes.
Escolha o melhor roteiro de acordo com sua experiência e preparo físico. Um condutor de visitantes pode te orientar nisso, além de garantir mais segurança e tranquilidade para seu trekking. Uma dica é fazer alguma trilha na região antes de ir para o vale para avaliar como foi a experiência. Pedimos que agende sua visita nos atrativos que deseja conhecer, faça sua reserva nas casas dos nativos e desfrute de tudo o que o Vale do Pati tem pra oferecer.


. Localização
Centro do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

. Pontos de partida

  • Beco e os Aleixos, no povoado de Guiné;
  • Bomba pelos Gerais dos Vieiras, no Vale do Capão;
  • Ladeira do Império, em Andaraí.
  • Trilha Mucugê-Pati

    . Tipos de transporte
    De carro até os pontos de partida. Trekking em todo o restante do roteiro.

    . Duração média do passeio
    3 a 5 dias

    . Distância média a pé
    45 km

  • Não faça fogueiras;
  • Não leve seu animal doméstico para o Parque;
  • Traga seu lixo de volta;
  • Não consuma bebidas alcoólicas e cigarros;
  • Não colete plantas e pedras;
  • Se mantenha na trilha. Não crie atalhos ou novos caminhos.
  • Não entre com instrumentos musicais. Se for ouvir música utilize fone de ouvido para não atrapalhar outras pessoas e a fauna silvestre.
  • O Parque Nacional não possui sanitários. Para “ir ao banheiro” se afaste cerca de 60m de trilhas, rios, acampamentos, cavernas. Cave um buraco de 15 cm e enterre o papel higiênico. Jamais deixe absorventes ou coloque fogo no papel higiênico.
Para visitar o atrativo

● Utilizar máscara durante todo o período no interior do Parque Nacional, exceto em atividades como banhos, flutuação e alimentação. Caso haja necessidade de retirá-la (casos de mal-estar, por exemplo), deve-se ampliar o distanciamento (4 a5 m);

● Formar grupo de no máximo 10 pessoas, incluindo a eventual contratação de guia/condutor de visitantes e seu auxiliar;

● Manter distanciamento de 2m de outros visitantes;

● Evitar compartilhamento de equipamentos (como celular, máquina fotográfica, lanterna, luvas, cajado, binóculo, capacetes, mosquetões, mochilas, garrafas de água, cordins etc.). Higienizar as mãos e equipamentos com álcool gel 70% caso haja necessidade de troca de equipamentos;

● Higienizar as mãos com álcool gel 70% em cada parada ou logo após trechos com obstáculos ou de “escalaminhada”, em que seja necessário apoiar as mãos em alguma superfície (rocha, árvore e raiz, entre outras);

● Embale corretamente e descarte resíduos contaminantes, como máscaras e luvas, fora do Parque Nacional e seguindo as normas municipais.

Confira também protocolos específicos das outras etapas da viagem como transporte , hospedagem, receptivo turístico.

Baixe a cartilha com mais informações sobre os protocolos sanitários do Vale do Pati.
O ICMBio recomenda a contratação de um condutor de visitantes.

Ele pode enriquecer a sua viagem com atividades como observação de aves, além de apresentar a geologia, botânica e história da região. Em caso de acidentes ele irá prestar os primeiros socorros e acionar um resgate.

As trilhas do Parque Nacional são rústicas e não possuem sinalização. Resgates em áreas naturais são complexos, caros e demorados.

Para visitação no Vale do Pati, é obrigatória a reserva nas casas de apoio ao turista
  • Reservas devem ser feitas com sete dias de antecedência e
  • exclusivamente via WhatsApp, não há sinal de celular no local.
  • Apenas as casas listadas abaixo estão vistoriadas e autorizadas a receber visitantes.
Clique e confira a lista e contatos das casas vistoriadas e autorizadas a receber visitantes.

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